Romance. Portugália Editora. Lisboa. [D.L. 1960]. De 19x13 cm. Com 363, [ii]. Encadernação com lombada e cantos em pele, com nervos e ferros a ouro. Corte das folhas carminado à cabeça. Exemplar com falhas de pele na lombada, com vestígios de restauro amador. Preserva as capas de brochura. Data retirada da Porbase. Quarto volume dos cinco que compõem o longo romance «A Velha Casa», obra monumental de José Régio. O próprio a considerava como a sua «obra de ficção mais importante», descrevendo-a como uma «meditação sobre a vida humana; sobre a condição humana». É um texto que articula invenção romanesca com escrita referencial. José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira (Vila do Conde, 1901 Vila do Conde, 1969) foi um escritor fundamental do século XX. Forma-se em letras pela Faculdade de Coimbra e inicia a sua carreira literária em 1925, com o livro de poesias Poemas de Deus e do Diabo . Em 1927, em parceria com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, funda a revista Presença, marco do início da segunda fase do modernismo português, que apresentou uma nova postura estética e ética que dominou o panorama nacional durante longos anos. Leccionou por mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Da sua obra destacam-se: Poemas de Deus e do Diabo na poesia; O Príncipe com Orelhas de Burro e A Velha Casa, na ficção; Benilde, A Virgem Mãe e Jacob e o Anjo, no teatro; Ensaios de Interpretação Crítica, no ensaio; e Confissão dum Homem Religioso, nos escritos íntimos.