Artgraf. Brasília. 1997. De 22x16 cm. Com 265, [ii] págs. Brochado. Ilustrado a cores em extratexto sobre papel couché. Obra em que o autor defende com novos argumentos a tese apresentada no seu livro de 1981: «Os painéis do Museu das Janelas Verdes» de que a figura central é um mensageiro da revelação do Espírito Santo, que anuncia a chegada de uma nova era, que terá muito a ver com o futuro do Mundo e em especial do Brasil, que será o povo eleito para começar a transformação social. «A questão dos painéis», como é conhecida a vasta polémica que se desenrola desde a descoberta em S. Vicente de Fora em 1882, de uma excepcional obra de pintura portuguesa do século XV, apaixona os especialistas e a opinião pública até aos nossos dias, levando a cenas de pugilato, falsificação de documentos e suícidos. Apesar do aprofundamento do conhecimento dos aspectos materiais e artísticos da obra a impossibilidade de determinar a sua origem e a intenção com que foi realizada, por falta de provas documentais, renova periódicamente as polémicas, não existindo acordo sobre nenhuma das múltiplas questões a considerar.