1ª Edição. Dinalivro. Lisboa. 2002. De 20,5x14,5 cm. Com xxix, 202 págs. Brochado. «Este livro investiga as forças que, numa dada sociedada, a nossa, conduzem à uniformidade de pensar, de sentir e de ser. Não consistirá a forma moderna do «mal-estar na civilização» na submissão ao poder anónimo que essas formas exercem? A exigência de pensar degenera em exigência de conformidade quando o real, assimilado ao racional e ao técnico, tem força de lei. Para captar o banal, que nos invade até naquilo que somos, é necessário, primeiro, isolá-lo enquanto conceito - é este o esforço original aqui empreendido. Depois, trabalhar este conceito a fim de pôr em evidência as deformações que o primado do banal provoca no real: fascinação pela identidade, exclusão do imaginário.» De origem egípcia e língua árabe, Sami-Ali (n. 1925), professor cadetrático e psicanalista francês, vive em Paris desde os seus 47 anos. Publicou vários livros onde visa, a partir da psicanálise, a constituição da Psicossomática como disciplina científica autónoma.