Por H. de Balzac. Versão de G. S. [Gomes de Sousa] Offerecida ao Excellentissimo e Reverendisssimo Snr. D. Americo Bispo do Porto. Typographia Oriental. Porto. 1877. In 8º de 23x16,4 cm. com 99, [I] págs. Junto com: SILVA PINTO. (António José da) OS JESUITAS . Cartas ao Bispo do Porto. 3ª Edição, augmentada. Typographia Oriental. Porto. 1880. In 8º de 18,6x12 cm. com 84 págs. António José da Silva Pinto (1848 - 1911), jornalista, escritor, tradutor e crítico literário, distinguiu-se por ter sido amigo de Cesário Verde e o primeiro editor das suas poesias. Foi um extremista político, escrevendo panfletos de grande violência sobre assuntos políticos e religiosos de que a presente obra é um bom exemplo. Trata-se de uma contestação da obra de Balzac e de um ataque ao Bispo do Porto, D. Américo Ferreira dos Santos Silva. Inocêncio XXII, 303-310. Junto com: BRAGA. (Alexandre) DISCURSO PRONUNCIADO NO COMICIO ANTI-JESUITICO Realizado no Theatro de Recreios a 7 de Setembro de 1885. Typographia Oriental. Porto. 1885. In 8º de 20x15 cm. com 154 págs. Ilustrado com o retrato do autor. Encadernação da época com lombada em pele com ferros a ouro. Apresenta desgaste devido ao uso com falta de pele no pé da lombada. Exemplar com algumas notas nas margens do texto e com anotações em letra coeva na página final em branco. Contém dedicatória de Deolindo de Castro; prefácio de Sá d"Albergaria; o texto do discurso nas páginas 26 a 92; transcrição da Lei determinando a expulsão dos Jesuítas de Portugal, de 3 de Setembro de 1759; o Breve do Papa Clemente XIV determinando a supressão da Companhia de Jesus, de 21 de Julho de 1773; o relatório e o decreto de Joaquim António de Aguiar ordenando a extinção de todas as ordens religiosas, de 30 de Maio de 1834. Valioso conjunto de obras raras e importantes para o estudo das polémicas desencadeadas pelo regresso da Companhia de Jesus a Portugal e da campanha de ódio que levou à sua segunda expulsão em 1910. A primeira obra é uma apologia dos méritos da Companhia de Jesus e as restantes duas são violentos ataques de escritores e políticos republicanos. Alexandre Braga (Porto, 1868/1871? - Lisboa, 1921), advogado, jornalista, mação e membro do Partido Republicano, foi apoiante de Afonso Costa e Ministro do Interior (Dezembro 1914 a Janeiro de 1915) e Ministro da Justiça em 1917. Celebrizou-se como orador sendo considerado superior a António José de Almeida.