Guimarães & C.ª. Lisboa. S.d. [1931?]. De 19x12,5 cm. Com 250 págs. Encadernação com lombada em pele, nervos e ferros a ouro. Preserva as capas de brochura. Obra rara com quatro partes distintas sobre questões religiosas. Na primeira o autor critica com veemência o facto de a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra ter aprovado com 18 valores uma tese em que o aluno Meireles Souto admitiu a existência, em Lourdes, de curas inexplicáveis, pelos conhecimentos científicos da época e aceitou a hipótese de serem causadas por intervenção divina. Na segunda o autor nega a hipótese de existirem milagres, descrevendo de forma sarcástica todos os milagres referidos na Bíblia, que classifica de patranhas. Na terceira parte nega que seja necessária a religião para fundamento da moral. Na quarta e última parte trata da relação entre política e religião defendendo a proibição de qualquer ensino religioso nas escolas.