Ilustrado por João Abel Manta. Editora Arcádia. Lisboa. 1972. De 25x17 cm. Com 93, [ii] págs. Encadernação do editor sem a sobrecapa. Ilustrado em extratexto com gravuras de página inteira a cores, de João Abel Manta. Exemplar com mancha de oxidação no verso da pasta e folha de guarda anterior. 1ª Edição desta sátira política contra Salazar. Da primeira página da obra: "De facto, não há muito tempo existiu no Reino do Mexilhão um imperador que na ânsia de purificar as palavras acabou por ficar entrevado com a paralisia da mentira. Ainda lá está, dizem. E não é homem nem estátua porque a ele, sim, roubaram-lhe a morte. Não faz parte deste nosso mundo nem daquele para onde costumam ir os cadáveres, embora cheire terrivelmente. Quando muito é isso, um cheiro. Um fio de peste a alastrar por todas as vilas do império".