Direcção/Coordenação Geral de... e Mar Largo, Edições de Arte. Nº 2. Beecham Portuguesa, Lda. Lisboa. 1989. De 31x25 cm. Com 48 págs. não numeradas. Encadernação do editor em tela com tecido, com gravações a azul na pasta anterioe na lombada e sobrecapa de protecção ilustrada. Acondicionado numa caixa editorial, forrada em tela, com gravações a azul. Profusamente ilustrado com fotografias de (Laura Castro Caldas, Paulo Cintra e Angel Ordiales) obras do artista; e com um retrato fotográfico (a preto e branco) do artista por Rui da Silveira (Paris). Com folhas de guarda decorativas. Exemplar n.º 93 de uma tiragem não declarada e assinada (assinatura impressa sobre papel) pelo artista. Tem uma dedicatória manuscrita a tinta azul, na folha de rosto. Obra impressa sobre papel couchê. Abre com um texto introdutório A Tapeçaria Contemporânea e as suas Raízes a Propósito das Tapeçarias de Manuel Cargaleiro, por E. M. de Melo e Castro e tem apensa uma sequência cronológica de notas biográficas, bem como uma bibliografia resumida de obras acerca do artista e da sua obra. Apenas o segundo volume de um conjunto de dois, sendo o primeiro dedicado a «Gouaches / Óleos». «Manuel Cargaleiro é Pintor, é Ceramista; ninguém pode duvidar; mas o que talvez nem todos os olhos saibam ver é: a profundidade da sua obra. Do pintor de uma técnica perfeita, de uma medida certa, de cores raras, vai nascendo lentamente uma obra monumental que a estação da Luz veio confirmar, que os seus últimos quadros grandes nos mostram. É a realização de um talento natural que se foi formando pouco a pouco. É o mistério dos grandes corredores azuis que nos levam em viagem muito longe... É a Luz etérea dos Painéis brancos. Por tudo isso, é natural que nem todos o possam compreender» (Maria Helena Vieira da Silva). «Manuel Cargaleiro is a Painter, a Ceramist; no one doubts it; but what perhaps not all eyes can see is the depth of his work. From within the Painter with a perfect technique; a perfect measure; unique colours; a monumental work is slowly being created - as revealed by the Luz Underground station and by his latest large paintings. It is the fulfillment of a gradually developing natural talent. It is the mystery of the long Blue corridors that take us in a long, long journey... It is the ethereal Light of the White panels. For all these reasons it is only natural that not everyone can understand him» (Maria Helena Vieira da Silva).