ESPANCA. (Túlio) - INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL, VII - CONCELHO DE ÉVORA. [2 VOLS. - ENCADERNADO



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Autor: ESPANCA. (Túlio)

Idioma: Português / Portuguese


Por... [I Volume; II Volume]. Inventário Artístico de Portugal. VII. Academia Nacional de Belas-Artes. Lisboa. 1966. 2 Volumes de 30x23 cm. Com xlvii, [i], 454, [i]; [vi], dcxxxiii, [ii] págs. Encadernações muito luxuosas e de qualidade, inteiras de pele, com nervos e belos ferros a ouro nas pastas, lombada e seixas. Guardas decorativas com revestimento lustroso. Preservam as capas de brochura e as lombadas. Profusamente ilustrado em extratexto sobre papel couché nas primeiras 611 páginas numeradas em romano do segundo volume, com fotografias a preto e branco. Inclui também, no primeiro volume, alguns mapas e gravuras no texto. Texto disposto em duas colunas, com exceção dos textos introdutórios. Estes volumes, a par dos restantes volumes do Inventário Artístico de Portugal, são considerados uma das mais notáveis contribuições à historiografia do património artístico nacional. Referência incontornável para investigadores, historiadores da arte e estudiosos do património de Évora.
Apresenta preâmbulo de Reinaldo dos Santos e estudo introdutório de Túlio Espanca nas primeiras páginas em romano. No final inclui índice remissivo de assuntos, índice onomástico geral, índice toponímico, índice das plantas, índice das estampas e um índice geral.
Resultado de uma investigação meticulosa, Túlio Espanca apresenta um estudo abrangente sobre o acervo artístico desta região, precedido de uma sucinta, mas útil contextualização histórica. Segue-se o inventário e a classificação sistemática dos monumentos e obras de arte de interesse arqueológico, artístico ou histórico, ordenada por freguesias e concelhos.
O Inventário Artístico de Portugal é uma iniciativa de grande envergadura lançada pela Junta Nacional de Educação em 1938, que incumbiu a Academia Nacional de Belas-Artes de realizar um levantamento sistemático e descritivo dos monumentos, obras de arte e objetos de valor artístico ou arqueológico existentes em Portugal. Concebido como uma ferramenta essencial para a preservação e valorização do património cultural nacional, este projeto envolveu equipas técnicas que percorreram diversas regiões do país, documentando e fotografando o acervo artístico e arquitetónico. Embora não tenha sido concluído na sua totalidade, o Inventário Artístico de Portugal permanece como uma referência fundamental na historiografia artística portuguesa, evidenciando a evolução e a riqueza do património nacional ao longo dos séculos. Túlio Alberto da Rocha Espanca (Vila Viçosa, 1913 – Évora, 1993) foi um historiador de arte autodidata. Primo da poetisa Florbela Espanca, destacou-se pelo seu profundo conhecimento do património artístico do Alentejo. Iniciou a sua carreira como guia intérprete na Câmara Municipal de Évora em 1940, após frequentar o I Curso de Cicerones promovido pelo Grupo Pró-Évora. A sua dedicação à investigação histórica e patrimonial resultou em inúmeras publicações, incluindo a fundação e direção do boletim cultural 'A Cidade de Évora' e dos 'Cadernos de História e Arte Eborense'. Foi responsável pela elaboração de vários volumes do 'Inventário Artístico de Portugal', abrangendo os concelhos de Évora, Estremoz, Montemor-o-Novo, Mora, Vendas Novas e parte do distrito de Beja. Espanca foi agraciado com diversas distinções, incluindo o Prémio Europeu de Conservação de Mo - numentos Históricos em 1982 e o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant"Iago da Espada em 1983. Em 1990, a Universidade de Évora conferiu-lhe o título de Doutor Honoris Causa, reconhecendo a sua contribuição inestimável para a preservação e valorização do património cultural português.
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Ref.:
Duarte Manuel Freitas. Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, p. 140-142.
Serrão, Vitor. “O INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL DA ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES (1943-2016): AGENTES ENVOLVIDOS E ESTRATÉGIAS DE RECENSEAMENTO.” III Colóquio Internacional Coleções De Arte Em Portugal e Brasil Nos Séculos XIX e XX (Sob o Tema As Academias De Belas-Artes. Rio De Janeiro. Lisboa. Porto (1816-1836): Ensino, Artistas, Mecenas, Coleções), Coord. De Marize Malta e Maria João Baptista Neto, Lisboa, Ed. Caleidoscópio, Pp. 69-98, 2016.
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