Contos. Editorial Futura Carlos & Reis. Lisboa. 1973. De 21x14 cm. Com 149, [viii] págs. Brochado. Exemplar com capas e lombada manuseadas e manchas de sujidade na capa posterior. Nas badanas com breve resumo do percuso literário da autora e apresentação da obra. A capa de brochura posterior apresenta: Sim, há livros que falam de mundos onde nunca estive, de pessoas que nunca vi. E há os outros (o de Isabel da Nóbrega é um desses outros): de súbito abre-se uma luz quente e no escuro do passado (do presente) surgem situações e pessoas que eu reconheço, descobrindo ao mesmo tempo que não conheci, abre-se-me um mundo (um pedaço do mundo) em que participei, mas distraído. Solo para Gravador (falo do livro, não apenas do conto) é em grande parte uma viagem, aqui ou ali suspensa, através da nossa desatenção passada (presente), uma reeducação, plena de inteligência, da nossa mal desperta sensibilidade, um convite para não sermos espectadores distantes, para sentirmos por dentro, de dentro, as pessoas (algumas delas tão distraídas como nós), não só as pessoas, mas também as coisas. (Augusto Abelaira)