[Por] Abade Prevost. Tradução de João Barreira. Edições Excelsior. Lisboa. S/d. De 19x13 cm. Com 217, [ii] págs. Brochado. Manon Lescaut é um dos exemplos paradigmáticos da novela sentimental francesa do século XVIII, que espelhava as ideias filosóficas em voga na altura e que influenciaram fortemente a cultura europeia. Por outro lado, o enredo tem um caracter parcialmente autobiográfico. Manon Lescaut goza de uma grande celebridade e popularidade tendo sido a base de óperas da autoria de Auber, Massenet e Puccini, assim como vários filmes e telenovelas. Antoine François Prévost (Hesdin 1697 - Oise 1763) escritor francês, que viveu exilado, em Inglaterra e na Holanda, entre 1728 e 1736. Com um caracter instável, uma personalidade cheia de contradições, pertenceu por duas vezes à Companhia de Jesus, alistou-se duas vezes no exército e tornou-se Monge Beneditino, em 1721, foi ordenado padre em 1726 e expulso da Ordem Beneditina em 1728. Refugiado na Inglaterra fugiu para a Holanda, donde se viu obrigado a fugir novamente para Inglaterra para escapar aos seus credores. Em Inglaterra esteve preso acusado de falsificação. Publicou entre outras obras, um jornal literário com o título - Pour et Contre, e as Mémoires et aventures d"un homme de qualité qui s"est retiré du monde, conjunto de novelas de que faz parte Manon Lescaut.