Estes versos abrem "Xácara do nunca nascido", uma das sequências que compõem o novo livro de Pedro Sena-Lino. E vejam como termina este livro: "morte, minha materna morte: faz-me o poema onde aprenda a morrer, e, num texto corpo de silêncio, cria comigo o amor." Digamos que esta antiga e alta vizinhança da morte e este "eco genital de Deus" têm sido incomuns na poesia portuguesa mas recente.